História de famílias.

Considero de grande importância registrarmos tudo da nossa história famíliar.Cada família deveria organizar suas histórias e dados , guardá-los e sempre atualizá-los , e passar para futuras gerações.Quem não gostaria de receber uma caixa de relíquias?Há anos estamos pesquisando a história da nossa família , perguntando aos parentes as histórias , os costumes , guardando objetos pessoais de parentes e coletando os dados nescessários para juntar tudo num livro.Agora com a internet fica mais fácil fazer pesquisas , com isso criei esse blog para ver se acrescentamos mais a nossa história.Se você sabe alguma história de algum membro desta família , entre em contato , poderemos adicioná-lo em nosso projeto de livro.

domingo, 13 de junho de 2021

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Alexandrina (Alexia) Poss Klimek


Casamento de Alexandrina Poss e João Klimek

Ela nasceu na Sibéria (Rússia) e morreu no Brasil.

Ela contou para minha mãe, que ela se lembrava que lá na Sibéria havia o celeiro e que no inverno os animais ficavam fechados cerca de 6 meses la dentro, e a casa ficava embaixo (para aquecer a casa), depois do inverno os animais eram soltos e eles recolhiam todo esterco para usar como adubo na plantação.

Ela veio da Sibéria com 7 anos (+ ou -), de navio, e muitas crianças morreram na viagem, por uma epidemia no navio de sarampo; ela veio, por estar saudável, separada das outras crianças. Era a única criança que ficava no convés por estar sã, ficava junto com os marinheiros e outras pessoas sãs; os marinheiros deram maçãs para ela, e ela ficou impressionada com aquela fruta diferente, vermelha e bonita que ela jamais havia visto antes.
Depois do falecimento da sua mãe, foi criada junto com seus irmãos pelo pai, que a mimava muito.
Casou-se com João Klimek. Ele era um encarregado no setor de corte de madeiras na região de Itararé e vinha visitá-los, a engravidava  e ia embora, não teve boa fama com a família, era um homem frio que não falava muito. 

Ela teve 11 filhos em 10 partos,os gêmeos são Waldomiro e Palmírio (que morreu pequeno), Osvaldo morreu pequeno também e Gentil morreu com 6 anos. Ele deu a ela e aos filhos um sítio no Cerrado, bairro de Itararé, para que se virassem sozinhos. Ela administrava e cuidava dos negócios do sítio. Também cuidava de sua sogra Julia Klimek. Ela era costureira, aprendeu a ler sozinha. Quando vinha pra cidade os filhos lhe pediam bala, e ela comprava rapadura, dividia em cubos e embalava um a um em papel no sítio de um vizinho e entregava aos filhos quando chegava.

Depois dos filhos crescerem ele comprou uma casa em Itararé na Vila Sta. Terezinha, e morou com ela e com a última filha solteira (Ilda) e quando Ilda se casou ele foi embora morar com outra mulher.
A vó Ilda contou que na festa do seu casamento faltou bebida, ele foi buscar, mas quem pagou foi a  vózinha (Alexandrina).
Falam que o pai a mimava demais e por isso seu casamento com João Klimek não deu certo por que os dois eram totalmente diferentes.

Eu me lembro ela tinha os cabelos brancos compridos e enroláva-os num coque, 

tinha os olhos azuis lindos, era muito brava, mas muito querida, lembro do quarto dela, das caixas com fotos, da prateleira atrás da porta, a máquina de costura ficava em frente a janela... ela fazia tapetes de crochê com retalhos e sacos plásticos de leite, e também de retalhos costurados. Ela fez uma colcha de crochê amarela pra mim quando eu era pequena. Todos os domingos minha mãe, eu e meus irmãos, e minhas tias e primas iamos almoçar na casa dela e passavamos o dia lá, até hoje ainda fazemos o mesmo, todos os domingos, mas hoje é na casa da vó Ilda.
 Ela faleceu no dia 22 de janeiro de 1998 em Itararé, com cerca de 93 anos, essa idade foi baseada no seu visto de imigração porque ela veio sem certidão de nascimento da Rússia, ou seja, somando 7 anos + 92 anos são 99 anos.

segunda-feira, 29 de março de 2010

FAMÍLIA DEPETRIS (2ª Edição*)

Família Depétris



O membro mais antigo desta família, que pude tomar conhecimento foi Augusto Depetris. Segundo as histórias que meu avô conta, o “véio Gusto” veio da Itália, morava num sítio no bairro do Cadeado (Município de Jaguariaíva – PR), lá no bairro foi subdelegado, impunhava sua carabina 44 e um revólver calibre 38, era respeitado e tinha fama de valente na região. Também era um carpinteiro de fama, ergueu várias construções pela região. Sua casa era  considerada a melhor do bairro, por ter telhas de barro , enquanto que o comum na região eram telhados de tabuinhas de madeira . Era grande cultivador de erva-mate. Tive o prazer de ir com minha família numa visita ao bairro do cadeado, onde pude avistar o local de residencia deste bravo homem que foi o Augusto . Ate provei o sabor picante das folhas de pimenteira, que era rotina dele mantê-las na boca como goma de mascar. A casa dele ja não existe, mas ainda existem algumas construções pelo bairro, que apesar de reformadas tem a  mão do “véio Gusto”. 
Augusto era casado com Delfina de França e tiveram 8 filhos, eram os filhos : José Depetris Sobrinho , Catarina Depetris (Lambert), João Depetris, Miguel Depetris, Antonio Depetris. Avelino Depetris, Idália Depetris  (Dias) e  Maria Depetris  (Fagundes).
José Depetris Sobrinho casou-se com Delfina Ursolina Dias e residiam  no bairro do cadeado , eles tiveram 9 filhos, que são : Sebastião Depetris, Nelsa Depetris (Ligório), João Depetris , Margarida Ondina Depetris (Pellegrinetti), Élio Depetris, Antonio Depetris, Edith Depetris (Akim), Tereza Depetris (de Souza) e Evandro Maximiniano Depetris .
Família Depétris
Sebastião Depetris, que é meu avô, casou-se com minha avô Ilda Klimeck e tiveram 4 filhos: Marilda Climeck Depetris (minha mãe), Gilberto Depetris (faleceu com 6 meses), Rosângela Klimek Depetris e Roseli Aparecida Klimeck Depetris (Miranda ).
Sebastião e Ilda
Minha mãe  , Marilda , casou-se com meu pai , Sergio Ribas Macedo e tiveram 3 filhos , Aline Depetris Macedo (eu), Sergio Ribas Macedo Filho e Rafael Depetris Macedo. Eu, uní-me com Alessandro Santana e tenho 5 filhos lindos que irão dar continuidade nessa história que escrevo agora, meu irmão casou-se e tem uma linda menina.
Peço aos interessados nessa história , que entrem em contato comigo , pois será um prazer conhecer e saber mais desta família, este é apenas um resumo, pois essa família é cheia de histórias e mistérios que à rondavam (espero um dia poder contar algumas no blog , hehe).
Se quiser comentar ou complementar essa história, use abaixo o espaço para comentários, eu e outros leitores iremos adorar ler mais sobre essa família.
Me sinto muito grata à Deus pela oportunidade de poder escrever essas coisas e também aos colaboradores e contadores dessas e outras histórias que registro aqui no blog.

* Esta é uma 2ª edição devido à alguns erros de acentuação. Conferi em documentos da minha família que realmente Depetris "é sem acento". Agradeço muito aos comentários que abriram meus olhos...

segunda-feira, 16 de março de 2009

FAMÍLIA MACEDO

Esse sobrenome ou apelido tem origem geográfica de  Portugal . Procedente de Rui  Martins de Macedo , senhor de Sanceris . Significa plantação de maças . O brasão é constituído de um escudo em campo azul , com cinco estrelas de ouro de seis raios . O timbre é um braço vestido de azul , com uma maça de armas de prata , encabada de ouro guarnecida de pontas de azul , em ação de descarregar o golpe . brasão Macedo

No Brasil , mais exatamente em Salvador na Bahia , Francisco Pereira Aguiar ( neto de Domingos Pereira Aguiar ) estabeleceu família casando-se com Sofia Henriqueta Moreira de Macedo ( 1832 , Lamego Portugal – 1917 , Bahia Brasil ) filha de Joaquim Pereira de Macedo .

EDJALMO RODRIGUES DE MACEDO

Em Itararé-SP ,  meu avô Edjalmo Rodrigues de Macedo (1921,Rui Barbosa-BA-2005,Itararé-SP ) casou-se com a minha avó  Maria Lucy Novaes Ribas tendo cinco filhos : Fábio , Rosane , Sergio ( meu pai ), Claudia e Djalma .         IRMÃS DO VÔ EDJALMO E SEUS PAIS    Edjalmo era filho de José Rodrigues de Macedo e Elvira Alves Souza , ambos eram moradores da Bahia .Meu avô deixou sua cidade na Bahia , juntamente com seu tio Cesar Pereira , com cerca de 24 anos , à procura de pedras de diamantes , segundo ele mesmo me contou já em idade avançada . O vô contava também que havia ficado na cidade só por causa da minha vó , montou um comercio de roupas na cidade , a Casa Macedo , com o qual ganhou fama , na época eram feitas roupas sob medida para seus clientes , e o simpático baiano conquistou a cidade . Ainda hoje a Casa Macedo está em plena atividade , sob propriedade de meu pai Sergio Ribas Macedo e de meu irmão Sergio Ribas Macedo Filho . Rosane tem também um comércio de roupas , e Claudia também trabalha com confecção de roupas .

Vô Edjalmo e eu .

Já  um velho amigo dele , numa breve conversa , me contou que ficou amigo do vô logo quando ele chegou na cidade , e que o vô veio com dois primos de lá da Bahia , o Filemon e o Wanderli , falou também que no início o vô trabalhou na loja Jacopeti , depois montou sua própria loja . Meu avô faleceu em Itararé-SP bem no dia do meu aniversário , faltando três dias para ele completar 83 anos .DEOCLIDES RODRIGUES DE MACEDO

O meio-irmão de meu avô , Deoclides Rodrigues de Macedo , que segundo meu avô contou , era 11 anos mais velho que meu avô , então nasceu de cerca de +-1910 ? , também da Bahia , veio morar em Itararé e trouxe a família junto , após sua morte em 1970 aqui em Itararé , sua esposa (‘Edite’) e filho voltaram para Bahia e não tive mais notícias dessa família .

 1ºacho WANDERLI , 4º DIOCLIDES,5º EDJALMO , ÚLTIMO FILEMON

Meu avô tem mais irmãos na Bahia , Wandete , Zaida , Rubens , Odilar , Maria Amélia e Nisan . Sua mãe , Elvira era filha de José Macarium .

  FOTOS DO VÔ NA BAHIA

À TODOS OS PARENTES E AMIGOS DA FAMÍLIA  , FICA O MEU CONVITE PARA COMENTAREM NESSE BLOG , ACRESCENTAREM OU CORRIGIREM AS INFORMAÇÕES QUE COLOQUEI AQUI . AGRADEÇO A ATENÇÃO E AGUARDO ANSIOSAMENTE POR MAIS NOVIDADES AQUI NO BLOG .

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

FAMÍLIA SANTANA

Esta pesquisa foi feita recentemente , com poucos recursos , e está incompleta .Colocaremos aqui um resumo do que sabemos e aguardamos contato com pessoas que queiram  ajudar-nos a complementar essa história .

Sant'ana , Maria e Jesus .

Santa Ana foi a mãe de Maria e avó de Jesus .Diz-se que esse sobrenome surgiu quando D.Pedro I , no Brasil , apelidou sua primeira e querida professora que se chamava Ana de Santa Ana .O sobrenome Santana (Sant’ana) é de origem religiosa , para homenagear a Nª Sra.de Santana .Também há uma história de que esse sobrenome surgiu à partir de uma promessa feita  por Joaquim de Araújo e Amélia Rocco à santa de Santana . Em agradecimento a família perpetuou em seus descendentes o nome da santa . Um de seus filhos , vereador Joaquim José de Sant’ana (1821-1875) , foi um importante patriarca na região de Minas Gerais (Patos),deixou filhos com sua esposa Amélia Augusta de Sant’ana (Barbosa – 200 anos dos Santana).

Bandeira de Santana

Há também a família do Dr.João José de Sant’ana(1851-MG/1895-RS)filho do cap. João José de Sant’ana e de Luisa Costa , e sua esposa Mariana de Almeida (Leite) Guimaraes(1862-MG/1949-RJ) que deu origem aos Guimaraes Sant’ana , aos Carvalho Sant’ana e aos Sampaio Sant’ana todos do Rio de Janeiro.

Em São Paulo , entre outros , se destaca a família do coronel Joaquim Silvério de Sant’ana (1829-1911,Santos-SP) era fazendeiro e chefe político em São Sebastião ; deixou filhos com sua 1ª esposa ,Mª Francisca de Moura.Também em São Paulo , Manuel Aprígio de Sant’ana  ( 1832-1897 )nascido na ilha de São Sebastião , deixou filhos com sua esposa Ana Moura (1840-Vila Bela,SP/1925-Piracicaba,SP).Deles descendem João Gabriel de Sant’ana (genealogista).No Piauí José Francisco de Sant’ana , em Pernambuco cap. João de Deus de Sant’ana.No Rio de Janeiro, Joaquim Ribeiro de Sant’ana , nascido em Candelária-RJ , casou-se com Inácia Joaquina em 1776.brasãoSantana2

Em Itararé-SP , existem varias famílias de Santana , dentre elas a nossa , da família de Moacir Santana ( Ibaití-PR ? / +ou-1984 , Itararé-SP ) e Maria Aparecida Rodrigues da Sá ( ? , Ribeirão Vermelho do Sul-SP / 1978 , Itararé-SP ) que tiveram 10 filhos : Soeli , Albertino , Roseli , Luis Carlos , Walter , Gilmar , Gilberto , Andréia , Alessandro e Jaqueline . Essa árvore foi montada no site www.meusparentes.com.br com todos os descendentes desse ramo . Moacir era filho de  João Caetano Sant’ana , que foi inspetor de quarteirão , e de Maria da Conceição Toledo ( sep.1981,Itararé-SP ) e irmão de Aparício Sant’ana ( sep.1998 , Itararé-SP ) que foi casado com Camelina Sant’ana que tiveram dois filhos : Aparício Sant’ana Filho e Luís Claudio Sant’ana . Maria da Conceição Toledo faleceu em Itararé-SP com 70 anos de idade , era filha de Artur Monteiro de Toledo e de Angélica Maria da Conceição .Conta-se que João Caetano residia na area rural e trabalhava na cidade durante alguns anos de crises do país , e em tempos difíceis colocou sua esposa ( Mariazinha ) para trabalhar na lida com cavalos o que mais tarde resultou numa lesão da coluna deixando-á paraplégica , mas conta-se que ela fazia tudo mesmo assim e era ótima e famosa costureira de vestidos de noivas em Itararé .Maria Aparecida Rodrigues de Sá era filha de Pedro Rodrigues de Sá ( Açores-Portugal ) e Doracina Mendes ( Espanha ) que vieram por acaso se encontrar no Brasil em Riversul , casaram-se e tiveram seis filhos , quatro homens e duas mulheres . Conta-se que Doracina era brava e mandava nos filhos e no marido , só  usava vestidos longos e cabelos presos com pente e etc , não falava português direito , criou seus filhos sózinha e após o marido ficar doente ela o acolheu e cuidou dele até a morte dele e ele ainda havia lhe prometido que viria buscá-la , no mesmo dia e hora de sua morte (01/05 ás 15:00hs), e um ano depois ela faleceu no mesmo dia . brasãoSantana3

Esse é um resumo da nossa pesquisa , se você é parente ou deseja ajudar-nos com essa pesquisa entre em contato conosco que não tem enrrosco … também aceitamos sugestões para o blog e fotos desta família , críticas também são aceitas . Um abraço e espero que você também comece a pesquisar sua família .

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

FAMÍLIA POSS

   Nossa bisavó chamada Alexandrina ( Alexia ) Poss Klimeck , que veio da Sibéria de navio para o Brasil quando menina , nos contou a seguinte história:
08.tif
“Ela ainda se lembrava da época que era pequena , com cerca de 7 anos , lembrava do lugar onde vivia , contava que era um grande celeiro onde os animais ficavam durante todo inverno , e em baixo do mesmo ficava a casa , estando assim protegida do frio e da neve , contava que terminado o inverno os animais eram retirados e o esterco que ficava servia como adubo para plantação que mantinham.avós Poss
Vieram para o Brasil ; ela , seu pai  Luís Poss , sua mãe  Elvira(Edwirges ou Edwiga ) Poss , suas duas irmãs Helena e Antônia , seu irmão Luís  , seu irmão que era de colo ainda , que nunca soubemos o nome , e seus avós paternos . Ela contava que se lembrava que as crianças do navio foram isoladas porque estavam com sarampo ,ficavam no  porão do navio e  ela como não estava doente permaneceu no convés separada .Dizia que se lembrava  quando um dos marinheiros lhe deu aquilo que ela nunca havia visto , que ela achou a coisa mais maravilhosa do mundo , ficou encantada com o vermelho intenso  de uma  simples maça , e quando experimentou  gostou mais ainda . 082.tif
Ela também nos contou a triste história de que seu irmão que era de colo , pegou a doença e morreu durante a viajem , sua mãe vendo os mortos sendo jogados ao mar , fingia que o bebe vivia , até que descobriram , e penalizados eles o enterraram em uma ilha que estava no caminho para o Brasil , e também não sabemos que ilha , mas gostaríamos de saber.
03.tifDepois de chegar ao Brasil , pelo porto do Rio de Janeiro em 1913 mesmo , acho eu que eles moraram por Curitiba , não sei .Seu irmão Luis trabalhava desgalhando árvores para derrubar , foi esmagado por uma tora e morreu com 18 anos . Seus avós não conseguiram acostumar no Brasil e o irmão de Luis veio da Rússia busca-los e levou os pais de volta para terra natal .  Alexandrina  se casou com João D. Klimeck e  moraram na zona rural de Itararé –SP , tendo 11 filhos : Helena , José , Otília , Waldomiro , Palmírio (gêmeo de Waldomiro) , Olga , Ilda ,Waldomira , Gentil , Marlene e Osvaldo .06.tif
Essa história é um pouco do que sabemos , que parentes nos contaram ; temos poucos dados para desvendar essa história , gostaríamos de saber mais , descobrir de que lugar realmente vieram e porque , também temos vontade de conhecer descendentes da mesma família e fazer novos amigos.
Se você é descendente dessa família ou sabe sobre essa história por favor entre em contato e nos conte , se preferir deixe seu comentário aqui mesmo .

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O COMEÇO

A história começa na verdade , do fim para o começo , ou melhor , do número mil  para o número um , descomplicando tudo , começa em mim e vai até onde sei , não são mil mas um milhão de histórias. Sempre gostei de ouvir as histórias contadas por meus avós  e outros parentes , não sei porque mas as de dar medo eram as preferidas.Mas o desejo de escrever sobre minha família surgiu quando minha filhinha nasceu , quando realmente comecei a dar mais valor à vida , quando aceitei que Deus existe , quando pude sentir em mim o Seu verdadeiro amor , e vi que realmente as histórias das famílias tem de ser preservadas assim como foram preservadas muitas histórias dos tempos antigos . O que seriamos de nós sem as escrituras ? Como saberíamos das experiências dos antigos ?  Deixemos nossas histórias para nossos descendentes então , podemos facilitImagem 028(1)ar as coisas deixando boa parte de informação compilada . Nós os seres humanos fraquejamos também em manter os registros atualizados , isso vem desde a antiguidade quando o humano começou a dar valor à outros valores menos aceitáveis , virou descaso , e foi tudo perdido . Vidas esquecidas. Você já observou que na bíblia sagrada tem a árvore genealógica de Jesus ? Deus nos ensina na bíblia que devemos escrever cada um a sua história , ou a história de sua família até onde puder , para Deus somos inumeráveis , como grãos de areia na praia , mas Seu poder é tanto que de cada grão , ou pessoa , Ele sabe a quantidade exata até de fios de cabelo que tem na cabeça .Hoje me sinto muito feliz em poder desfrutar da informática nesse trabalho tão complicado . Na verdade me sinto meio detetive , fuçando papel antigo , fotos , tentando descobrir quem é fulano nessa foto , ou quem era irmão de quem , ou fofocas de casos envergonhosos na família . Acontece que quando você começa a pesquisar uma coisa e vê que a linha continua e você vai seguindo nela , e vai indo , indo e percebe que isso não tem fim , ter tem , mas realmente acho impossível uma geração conseguir chegar no Adão e Eva , por escrito , porque parte da história foi perdida junto com a ignorância . Não ignore as histórias de sua família , passe adiante o que sabe , viva a vida sabendo que um dia sua história será toda revelada diante de Deus , deixemos gravadas nossas histórias para nossa geração futura , para poderem analisar e ter uma opção diferente , talvez , da que tivemos antes . Gostaria que fosse mais fácil pesquisar documentos , porque para descobrir uma outra pessoa você precisa documentos como certidões de casamento por exemplo. É difícil para quem nunca entrou num cartório antes , entrar e começar perguntar sobre pessoas que você nem conheceu muitas vezes , nos cartórios que eu fui , me senti como uma fora da lei , desconfiaram de mim , queriam saber porque e etc. . . .  coisa de interior mesmo . Peço a todos que colaborem cada um na sua família , ao menos contando histórias aos filhos , aos netos , e amigos . Espero que eu tenha conseguido com a ajuda de Deus , ajudar , mesmo que pouquíssimo , a despertar em alguém esse sentimento de amor pelo próximo , na verdade não importa o grau de parentesco mas sim sermos filhos do mesmo Pai.

Sobrenomes na Árvore da família.


J

Joly (2)

V

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